A propósito da notícia de hoje do JN, em que é afirmado que a polícia Judiciária investiga os fogos no Gerês, questiono-me sobre este problema que todos os anos destrói o nosso país.
Grande parte destes fogos são de origem criminosa, quando se parte para uma investigação deste tipo uma das primeiras perguntas que se fazem, como em muitas outras investigações, é Cui Bono?
Quem beneficia com o crime?
A verdade é que se sabe de negócios muito estranhos, muitos deles são mencionados na comunicação social, parece é que nunca são investigados.
Mas o que a mim mais me preocupa é a total ausência de medidas concretas que ataquem a calamidade ainda antes dela se manifestar e não após.
Medidas preventivas é que são necessárias.
Algumas delas estão à frente dos nossos olhos, com esta crise seria mais um motivo para as ter já posto em práctica.
1º Limpeza das florestas e abertura de corredores para mais facilmente se combater eventuais fogos.
Com esta medida simples, o Estado português estaria a criar postos de trabalho e a proteger outros que dependem das nossas florestas e ainda as protegeria.
2º Colocar toda a tropa a fazer em vez de semanas de campo, dois ou três meses de campo.
Esta medida teria pelo menos três vantagens, a primeira era colocar as nossas tropas a fazer algo de útil para a sociedade algo que muito raramente elas fazem, segunda seria dar formação a estes homens e mulheres em técnicas de sobrevivência e cataclismos as quais mais cedo ou mais tarde durante a sua vida lhes seriam úteis, a elas/eles e à população em geral, a terceira seria como é óbvio a protecção das florestas e do património nacional.
Alguém me consegue explicar porque medidas tão básicas não são colocadas em práctica?
Infelizmente uma das respostas é a mesma de sempre, os interesses criminosos de meia dúzia em detrimento de todos.
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Eu estou a pensar ire este ano fazer algumas caminhadas para o Geres, espero que as fotos que quero fazer da natureza local, não seja fotos de lugares negros
boas,
o Gerês é muito belo, tb eu espero que não o deixem destruir.
mas pelos vistos os interesses do dinheiro neste país sobrepoêm-se aos do resto!
Para quando uma feira (encontro – convívio) RESERVADA para trocar impressões, montar umas bancas com as nossas facas (…), quiçá vender ou fazer algumas trocas, demonstrações, visionamento de alguns filmes ou documentários…enfim essas coisas de que apreciamos e que o politicamente (covardemente) correcto nos quer tirar?
Tudo o que até há bem pouco tempo era marginal e até repugnante agora faz parte integrante da nossa sociedade, os nossos filhos crescem com esta nova realidade e aprendem, digo, são induzidos a viver com ela como algo, em muitos casos, até de positivo. Nem vale a pena mencionar aqui os comportamentos e as “opções”, -esta então das opções…até me dá um aperto no estômago -, a que estamos sujeitos.
O s maus já não são maus tem opções diferentes ou então são doentes que necessitam de tratamento…!
Nós que gostamos de um estilo de vida viril, amamos a natureza e acreditamos e regemo-nos por palavras actualmente esquecidas se não mesmo ostracizadas, ou fora de moda, nós que gostamos do Bushido e das lendas de Cavalaria, nós que amamos a terra onde gerações continuas de nossos antepassados estão sepultados, a nós e para nós os focos de resistência que se criem são faróis de esperança.
Os 300 das Termópilas, os 47 Ronins… fazem parte do nosso Manual de Sobrevivência porque para eles também a Honra se chamava Fidelidade.
“O que exijo é o direito de viver em minha terra e lhes concedo o privilégio de viverem na de vocês.”
A terra foi criada com o auxílio do sol e deveria ser deixada como está… O campo foi feito sem linhas de demarcação e não compete ao homem demarcá-lo… Vejo os brancos por toda a parte buscando riquezas, e vejo que querem nos dar terras sem valor… A terra e eu somos uma coisa só. A medida da terra e a medida de nossos corpos é á mesma. Digam-nos, se puderem, que o Poder Criador os enviou para falar conosco. Vocês talvez pensem que foram enviados para fazer de nós o que bem entenderem. Se eu achasse que foi o Criador quem os mandou, consentiria que vocês têm direitos sobre mim. Não interpretem mal meu sentimento de amor à terra. Eu nunca disse que a terra era minha para fazer com ela o que eu quisesse. O único com direito a dispor da terra e aquele que a criou. O que exijo é o direito de viver em minha terra e lhes concedo o privilégio de viverem na de vocês.
Palavras de um Chefe Indio do Grupo dos Pés-Pretos.